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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Justiça não vê baixaria e libera críticas as administrações da família Campos em VG


CLÁUDIO MORAES
Da Editoria
A juíza da 49ª zona eleitoral de Várzea Grande, Marilza Aparecida Vitório, negou nesta quinta-feira cinco pedidos de Direito de Resposta solicitados pela candidata a prefeita pela coligação “Unidade Democrática Social”, Lucimar Sacre de Campos (DEM), e o marido dela, o senador Jaime Campos (DEM), por receberam críticas na propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão. As representações rejeitadas foram contra os dois principais adversários – o prefeito “Tião da Zaeli” (PSD) e o deputado estadual Walace Guimarães (PMDB) – que têm feito constantes ataques aos “40 anos de poder dos Campos” na cidade.
No pedido feito a Justiça Eleitoral, Jaime Campos e Lucimar Campos alegaram que foram criticados de forma absurda pelos adversários. Além do Direito de Resposta, eles solicitaram a magistrada que os programas dos adversários fossem suspensos com perda de tempo proporcional ao veiculada.
Ao rejeitar os pedidos, a juíza Marilza Aparecida Vitório assinalou que é normal a troca de críticas entre candidatos no processo eleitoral. “Numa disputa eleitoral, é licito aos candidatos divulgar tanto os aspectos positivos de sua atuação política quanto os negativos de seus adversários. Aliás, o representante (Jaime Campos) tem, repetidamente, lembrado ao eleitorado, no intuito de obter-lhe votos, aspectos que entende positivos de sua atuação e das grandes obras por ele realizadas quando administrou Várzea Grande, e como poderá ajudar sua esposa, a candidata ao cargo de prefeita municipal a exercer um bom mandato”, diz o despacho.
Ainda segundo a magistrada, os candidatos podem se aproveitar dos pontos falhos do mandato do senador democrata que comandou a prefeitura do município por três mandatos em 14 anos. “É natural que os adversários de Lucimar na disputa divulguem, critiquem e dêem maior ênfase aquilo que entendem tratar de aspectos negativos da atuação política do senador, o que não se pode impedir, vez que é permitindo ao eleitor analisar os pontos positivos e negativos de cada proposta, o que lhe fará possível a formação do convencimento para votar ou deixar de votar em determinado candidato”, sintetizou.
Para ela, a troca de crítica entre os candidatos sem caráter ofensivo a honra contribui para o fortalecimento social. “A propaganda tida como irregular nada mais é que uma crítica, feita por moradores desta cidade, em relação à administração do representante (Jaime Campos) quando prefeito; um ônus que, todos sabem, é imposto a qualquer político. Esta espécie de crítica, por vezes até pesada e dolorosa de se suportar, é inerente ao Estado Democrático de Direito e até mesmo necessária para a conscientização e amadurecimento dos eleitores e, de consequência, para o desenvolvimento da sociedade em bases mais sólidas e condizentes com a vontade do povo”, finalizou.http://www.odocumento.com.br/materia.php?id=406329

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