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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Laudo mostra como Elize Matsunaga diz ter assassinado o marido em SP


MP recebe, nos próximos dias, o laudo com a versão de Elize para o assassinato do marido, o empresário do grupo Yoki, Marcos Matsunaga.

Patrícia TauferSão Paulo, SP
O Ministério Público recebe, nos próximos dias, o laudo com a versão de Elize Matsunaga para o assassinato do marido, o empresário do grupo Yoki, Marcos Matsunaga.
São 53 fotografias. O laudo, que descreve a versão de Elize Matsunaga para assassinato do marido, foi conseguido com exclusividade pelo G1, o portal de notícias da Globo. Na reconstituição, Elize aparece ao lado de um policial que fez o papel de Marcos Matsunaga.
Segundo Elize, os dois estavam na sala de jantar, quando ela revelou que sabia da traição do marido e que havia contratado um detetive particular. Ela contou que Marcos ficou transtornado e a agrediu com um tapa na cara.
Elize disse que foi até o bar e pegou a arma que estava guardada numa gaveta. O casal se encontrou no corredor do apartamento. Segundo Elize, ele a desafiou a atirar.
Ela diz que o disparo foi feito a uma distância de dois metros. Elize decidiu fazer uma limpeza. Contou que arrastou o marido até o quarto de hóspedes e que, só na manhã seguinte, voltou ao quarto e esquartejou o marido. Depois colocou as partes do corpo em sacos plásticos e em três malas e levou tudo para o carro.
Os peritos do caso discordam da versão de Elize. Eles encontraram indícios que o tiro foi dado de cima para baixo e à queima-roupa, bem de perto e, de acordo com o médico legista, havia sangue nos pulmões de Marcos, o que indica que ele ainda estava vivo quando foi degolado.
“A entrada de sangue em vias aéreas é movimento ativo ou então quer dizer que ele tem que estar respirando”, disse o médico legista, Jorge Pereira de Oliveira.
O laudo da reconstituição será encaminhado essa semana para o Ministério Público. Elize Matsunaga responde pelos crimes de homicídio doloso triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ela está presa na penitenciária de Tremembé, no interior do estado de São Paulo. O julgamento ainda não tem data marcada.
 

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